quarta-feira, 21 de abril de 2010

Objeto interativo

Meus "objetos base" eram uma carta de baralho e duas moedas estrangeiras, lembranças de lugares e pessoas queridas à Lua - a dona. Minha primeira cria foi um jogo de sorte constituido de dois barbantes de cores diferentes - eu havia apenas transmitido ao novo objeto o significado das cartas e moedas, geralmente usados em jogos desse tipo. Frustrada, busquei dar um novo significado aos "objetos base" para então passá-lo ao que eu criaria.
Coloquei em prática a desconstrução da carta e, em seguida, das moedas.
"O que é uma carta?".
Uma carta é um pedaço retangular de papel que contem informação em forma de código.
"E uma moeda?"
Um objeto de forma circular que contem informação e, geralmente, um valor a si atribuido.
Partindo de minhas considerações, iniciei a construção de meu novo objeto. Decidi que a matéria prima seria o papel, por sua maleabilidade e por possibilitar gravar informação. Então grampeei diversas folhas de papel, de várias formas e tamanhos, e o resultado é um objeto sem forma definida, já que o observador pode manejá-lo como bem entender. Espalhei pelas folhas trechos de poemas - alguns inteiros - e de contos.
Todo texto em si já é interativo, independentemente de sua interface: só existe a partir do momento em que é lido e permite leituras distintas para cada pessoa, já que cada uma é única e possui sua própria bagagem.







Apresentação da Ocupação - III

Apresentação da Ocupação - II

Apresentação da Ocupação - Primeira versão (bolotas)

Primeira versão da apresentação da Ocupação do mesanino da EA.

Trabalho de Camila A. e Luiza Magalhães.